Twenty years of developmental debate in Brazil: updating data from the input-output matrix

Authors

  • Maria de Lourdes Rollemberg Mollo Brasília University
  • Milene Takasago Brasília University
  • João Maria Oliveira Institute of Applied Economic Research

Keywords:

Development, Input-Output Matrix, Social inclusion

Abstract

The article resumes the developmental debate in Brazil in the last twenty years, updating the Brazilian input-output matrix from the latest data published by IBGE, in 2018. The results are used to highlight some points of discussion of the developmental debate. After a description of the methodological steps used in updating the matrix, the article analyzes its results. Strategic sectors are highlighted in terms of influence on the economy as a whole, backward and forward linkages, impacts on production, jobs, wages and mixed incomes, drawing conclusions on desirable priorities in terms of productive and social inclusion.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Maria de Lourdes Rollemberg Mollo, Brasília University

Professor at the Brasília University, Department of Economics. PhD in Finance, Currency and Banks from Paris X University-Nanterre, France; MSc and graduated in Economics from the University of Brasília.

Milene Takasago, Brasília University

Professor at the Brasília University, Department of Economics. PhD in Economics and MSc in Mathematics from the University of Brasília; Graduated in Mathematics from the Viçosa Federal University.

João Maria Oliveira, Institute of Applied Economic Research

Technician in Planning and Research at the Institute of Applied Economic Research, Brazil. PhD in Economics from the University of Brasília; MSc in Business Administration and graduated in Civil Engineering from the Rio Grande do Norte Federal University.

References

AMADO, A. M.; MOLLO, M. L. R. The “developmentalism” debate in Brazil: some economic and political issues. Review of Keynesian Economics, v. 3, n. 1, 2015.

BASTOS, P. P. Z. A economia política do novo-desenvolvimentismo e do socialdesenvolvimentismo. Economia e Sociedade, Campinas, v. 21, n. esp., p. 779-810, dez. 2012.

BIELSCHOWSKY, R. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de janeiro: Ipea; Inpes, 1988.

BIELSCHOWSKY, R. Estratégia de desenvolvimento e as três frentes de expansão no Brasil: um desenho conceitual. Economia e Sociedade, v. 21, n. esp., p. 729-747, dez. 2012.

BIELSHOWSKY (Coord.). Investimento e reforma no Brasil nos anos 1990. Brasília: Cepal; Ipea, 2002.

BESSER-PEREIRA, L. C. After structuralism, a development alternative for Latin America, Paper presented to the Research Conference on Economic Doctrines in Latin America: Their Evolution, Transmission and Power, St. Anthony's College, Latin America Centre, Oxford University, September 28-29, 2000.

BESSER-PEREIRA, L. C. A fragilidade que nasce da dependência externa (o obstáculo maior: depender de poupança externa. Valor, n. 1000, set. 2001.

BESSER-PEREIRA, L. C. Decisões estratégicas e overlapping consensus a América Latina. Revista de Economia Política, v. 21, n. 4, p. 3-29, out. 2001.

BESSER-PEREIRA, L. C. New developmentalism and conventional orthodoxy, Presentation to the panel "Neo-liberalism in Latin America: Successes and Failures". XXIV Lasa Congress, Dallas, March 27, 2003.

BESSER-PEREIRA, L. C. Novo-Desenvolvimentismo. Folha de S. Paulo, 19 set. 2004.

BESSER-PEREIRA, L. C. New developmentalism and conventional orthodoxy. Economie Appliquée, t. LIX, n. 3, p. 95-106, 2006.

BESSER-PEREIRA, L. C. Estado y Mercado em el NuevoDesarrollismo. Nueva Sociedad, n. 210, p. 110-125, jul.-ago. 2007.

BESSER-PEREIRA, L. C. An Account of New Developmentalism and the Structuralist Macroeconomics. Revista de Economia Política, v. 31, n. 3, p. 493-502, 2011.

BRESSER-PEREIRA, L. C.; GALA, P. Por que a poupança externa não promove crescimento. Revista de Economia Política, v. 27, n. 1, p. 3-19, 2007.

BRESSER-PEREIRA, L. C.; GALA, P. Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento. Revista de Economia Política, v. 30, n. 4, p. 663-686, 2010.

BRUNO, M. Growth regime and capital accumulation in Brazil: a preliminary analysis of the liberalization period. [S. n. t.], 2012.

CARNEIRO, R. Velhos e novos desenvolvimentismos. Economia e Sociedade, Campinas, v. 21, n. esp., p. 749-778, dez. 2012.

DE PAULA, L. F. R., Enconomia Brasileira na Encruzilhada: Ensaios sobre macroeconomia, desenvolvimento econômico e economia bancária. Curitiba: Appris, 2016.

DWECK, E. Por que é imprescindível revogar o Teto de Gastos? In: DWECK, E. et al. Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico no Brasil. São Paulo: Autonomia Literária, 2020.

FERRARI FILHO, F.; FONSECA, P. D. Qual Desenvolvimentismo? Uma proposição à la wage-ledkeynesiano-institucionalista. Anais do [...]. Encontro Nacional de Economia da ANPEC, 41º. Foz do Iguaçu: ANPEC, 2013.

FERRARI FILHO, F.; DE PAULA, L. F. R. Padrões de crescimento e desenvolvimentismo: uma perspectiva keynesiano-institucionalista. Nova Economia, v. 26, n. 3, 2016.

FIORI, J. L. Estados e moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

FOLEY, D. Realization and accumulation in a Marxian model of the circuit of capital. Journal of Economic Theory, v. 28, n. 2, p. 300-319, 1982.

FOLEY, D. Money, accumulation and crisis. London: Harwood Academic Publishers, 1986.

FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1959.

FURTADO, C. Pequena introdução ao desenvolvimento: enfoque interdisciplinar. São Paulo: Ed. Cia. Nac., 1981.

FURTADO, C. Raízes do Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

FURTADO, C. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto; Centro Celso Furtado, 2009.

GUILHOTO, J. J. M. et al. Índices de ligações e setores-chave na economia brasileira: 1959/80. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 287-314, ago. 1994.

HIRSCHMAN, A. O. Estratégia do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

KURZ, H. Technical change, growth and distribution: a steady-state approach to unsteady growth. In: KURZ, H. (Ed.). Capital, distribution and effective demand: studies in the classical approach to economic theory. Cambridge: Polity Press, 1990.

LEONTIEF, W. The structure of the american economy. New York: Oxford Univ. Press, 1951.

NERI, M. C. Qual foi o impacto da crise sobre a pobreza e a distribuição de renda? FGV Social, Rio de Janeiro, set. 2018.

MARGLIN, S.; BHADURI, A. Profit squeeze and Keynesian theory. In: MARGLIN, S. A.; SCHOR, J. N. The Golden Age of Capitalism. Oxford: Claredon Press, 1990.

MILLER, R. E.; BLAIR, P. D. Input-Output Analysis: foundations and extensions. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2009.

MOLLO, M. L. R.; AMADO, A. M. O debate desenvolvimentista no Brasil: tomando partido. Economia & Sociedade, v. 24, n. 1 (53), 2015.

MOLLO, M. L. R.; TAKASAGO, M. O debate desenvolvimentista no Brasil e o papel da indústria: novos resultados de antigas lições. Economia & Sociedade, v. 28, n. 3 (67), 2019.

ONARAN, O.; STOCKHAMMER, E. Two different export-oriented growth strategies under a wage-led accumulation regime: à la Turca and à la South Korea. Amherst: Political Economy Research Institute; University of Massachusetts, 2002.

OREIRO, J. L. C. Novo-desenvolvimentismo, crescimento econômico e regimes de política monetária. Estudos Avançados, v. 26, n. 75, 2012.

OREIRO, J. L. C. Wage-led versus Export-led: Desfazendo confusões conceituais. Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento, Opinião, 24 set. 2012.

PREBISCH, R. O Falso Dilema entre Desenvolvimento Econômico e Estabilidade Monetária. Revista de Ciências Econômicas, 1961.

SCHETTINI, B.; SQUEFF, G.; GOUVÊA, R. Estimativa da função de exportações agregadas com dados das Contas Nacionais Trimestrais. Texto para Discussão IPEA, n. 1598, mar. 2012.

SONIS, M.; HEWINGS, G. J. D. Fields of Influence in Input-Output Systems. Urbana: University of Illinois - Regional Economics Applications Laboratory, 1994.

SONIS, M.; HEWINGS, G. J. D. Error and Sensitivity Input-Output Analysis: a new approach. In: MILLER, R. R.; POLENSKE, K. R.; ROSEM A. Z. (Eds.). Frontiers of Input-Output Analysis. New York: Oxford Univ. Press, 1989.

SANTOS, P. L. Production and consumption credit in a continuous-time model of the circuit of capital. Historical Materialism, v. 17, n. 2, p. 180-201, 2013.

SANTOS, P. L. Demand, production and the determinants of distribution: a caveat on “wage-led growth”. Working Paper Series, PERI – Political Economy Research Institute, n. 323, May 2013.

SICSÚ, J.; PAULA, L. F.; MICHEL, R. Introdução. In: Novo-Desenvolvimentismo: um Projeto Nacional de Crescimento com Equidade Social. Barueri, SP; Rio de Janeiro: Manole; Fundação Konrad Adenauer, 2005.

TAKASAGO, M.; MOLLO, M. L. R.; GUILHOTO, J. O debate desenvolvimentista no Brasil – discutindo resultados da matriz de insumo-produto. Planejamento e Políticas Públicas, n. 48, jan.-jun. 2017.

VALE, V. A.; PEROBELLI, F. S. Análise de Insumo-Produto: teorias e aplicações no R. Curitiba: [Edição Independente], 2020.

Downloads

Published

2022-12-22

How to Cite

Mollo, M. de L. R., Takasago, M., & Oliveira, J. M. (2022). Twenty years of developmental debate in Brazil: updating data from the input-output matrix. Cadernos Do Desenvolvimento, 17(31), 76–111. Retrieved from https://cadernosdodesenvolvimento.com.br/cdes/article/view/586

Issue

Vol. 17 No. 31 (2022)

Section

Artigos

License

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
       
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
       
    3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).